30 ANOS DE RETROCESSOS E A CRUA REALIDADE DE UMA NOÇÃO NA SUA INÉRCIA

ARTIGO

Sou um empresário de 43 anos, com quatro negócios ativos e um projeto em busca de um sócio para sua conclusão.  Acredito que a solução para os desafios do Brasil passa pelas mãos de grandes empresários, e é por isso que me posiciono como um defensor da inovação e do empreendedorismo. No entanto, ao longo das últimas três décadas, o Brasil tem enfrentado uma realidade alarmante.

Nos últimos 30 anos, o país foi dominado por uma agenda política que, sob o pretexto de promover justiça social, tem sufocado a liberdade e a inovação. A esquerda, ao controlar instituições como o parlamento, o judiciário e a mídia, criou um ambiente de opressão disfarçada de democracia. O que deveria ser uma discussão saudável sobre o futuro do país tornou-se uma batalha ideológica, onde a liberdade de expressão é constantemente ameaçada e a riqueza é tratada como um alvo a ser cancelado. O atual governo, por exemplo, tem mostrado uma preocupante falta de preparo, refletida na escolha de figuras como o Ministro da Fazenda, que, em diversas oportunidades, demonstrou incapacidade de articular uma frase coerente sobre como funciona a economia. Essa falta de compreensão sobre os fundamentos econômicos é um reflexo da desconsideração pela importância de discutir temas cruciais para o futuro do país.

É imprescindível que a população desperte para a gravidade da situação. A inteligência artificial representa a próxima grande revolução industrial, e aqueles que ignoram essa transformação correm o risco de serem deixados para trás. Em cinco a dez anos, a capacidade de adaptação ao novo paradigma tecnológico será um divisor de águas. No entanto, a falta de compreensão e o desprezo pela importância desse tema são alarmantes. Muitos permanecem imersos em questões pessoais e banais, enquanto as discussões sobre a economia e o futuro do Brasil são relegadas a segundo plano.

O Brasil possui tudo para ser uma potência mundial: somos responsáveis por mais de 90% da produção de nióbio, um metal essencial para a tecnologia moderna; temos vastas reservas de petróleo, especialmente no pré-sal, que, embora tenha proporcionado um crescimento significativo no PIB durante o governo de Lula, com um crescimento de 7%, mostra-se mediano se comparado a outros países em desenvolvimento. O governo soube aproveitar o boom das commodities, mas a realidade é que a produção do pré-sal começará a cair em 2027. Sem um avanço significativo na exploração da Margem Equatorial, que possui potencial para ser duas vezes mais produtiva do que o pré-sal e contém petróleo de qualidade, enfrentaremos sérios problemas econômicos até 2034.

Além disso, o Brasil é agraciado com a capacidade de produzir até três safras por ano em suas vastas terras agrícolas, tornando-se um dos maiores exportadores de alimentos do mundo. Temos o maior rio do planeta, o Amazonas, que não só é vital para a biodiversidade, mas também é uma fonte inestimável de recursos hídricos. O nosso país possui um grande potencial para a geração de energia renovável, seja através da energia eólica ou solar, com um litoral extenso e uma geografia favorável para a transição para fontes limpas.

Entretanto, a contínua submissão a ideologias que sufocam o empreendedorismo e a liberdade individual ameaça nosso futuro. A crescente censura e a perseguição a opiniões divergentes são preocupantes. A liberdade de expressão é um pilar da democracia e deve ser defendida, permitindo que diferentes vozes sejam ouvidas, especialmente em um momento em que o país enfrenta desafios complexos. A falta de apoio a empresários e inovadores pode sufocar o desenvolvimento econômico. A burocracia excessiva e a insegurança jurídica afastam investimentos e inibem a criação de novas empresas e empregos.

Se o Brasil continuar a ser governado por uma agenda que prioriza a ideologia em vez do desenvolvimento e do progresso, poderemos ver um futuro sombrio. A falta de interesse por assuntos fundamentais e a desinformação revelam um quadro de profunda ignorância coletiva, onde a capacidade de discernimento se torna escassa. O Brasil tem tudo para ser uma potência mundial, mas a contínua resistência às mudanças necessárias pode resultar em um país que não aproveita suas riquezas e se vê preso em um ciclo de estagnação. A permanência da esquerda no poder acentua essa realidade, pois suas políticas têm mostrado uma tendência a sufocar a iniciativa privada e a promover um estado cada vez mais intervencionista.

É fundamental que as vozes que acreditam na liberdade, na inovação e no empreendedorismo se unam para mudar essa trajetória. O Brasil precisa de uma nova abordagem, que valorize suas riquezas naturais, promova a educação e prepare a população para os desafios do futuro.

Maicon Savoi

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